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quinta-feira, novembro 26, 2015

O Governo Estadual desafia o judiciário

Estado manda cortar fornecimento de água nas escolas ocupadas, envia PM e articula grupos para pressionar os estudantes
O Acórdão do julgamento dos pedidos de reintegração de posse das escolas estaduais da capital, realizado no dia 23/11 pela 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo é claro quando resume a negativa da liminar ao Governo Estadual: 
“Alegada invasão de prédios escolares. Pretensão à emissão de ordem liminar de reintegração de posse. Inadmissibilidade, por não se ver claramente presente a intenção de despojar o Estado da posse, mas, antes, atos de desobediência civil praticados no bojo de reestruturação do ensino oficial do Estado objetivando discussão da matéria. Antecipação de tutela recursal denegada, processando-se o recurso.”

Outros pedidos de reintegração de posse de escolas em municípios da Grande São Paulo e do interior tem sido negados ou adiados, com base no mesmo entendimento.
O Governo do Estado não tem apoio das comunidades escolares para a seu projeto de “reorganização”, nem da maioria da população (pesquisa do instituto Datafolha mostrou uma rejeição de 59% a essa decisão do Governo) e não tem apoio das universidades paulistas.
Incapaz de oferecer respostas adequadas a esses setores, o Governo apelou ao judiciário para o uso da força contra adolescentes e crianças que ocupam as escolas. Também não obteve o apoio do poder judiciário, que considerou que não houve diálogo com as partes envolvidas.
Entretanto, a única linguagem que este Governo conhece é a da truculência e do autoritarismo. Em vez de dialogar, como propõem os desembargadores do TJSP, suspendendo todo o processo para que a questão seja debatida e, sobretudo, abrindo mão de fechar escolas, que é um verdadeiro crime, o Governador mandou cortar o fornecimento d´água das escolas ocupadas e envia a todo momento a Polícia Militar para fazer intimidações e até invadir algumas unidades escolares, sem que tenham mandado para isto.
O Governo Estadual está agindo ilegalmente. Ao lado disso, grupos de pessoas não identificadas têm comparecido em algumas escolas, numa postura ameaçadora contra as ocupações. 
Vale lembrar que no acórdão do julgamento dos pedidos de reintegração de posse o Tribunal de Justiça considerou as ocupações das escolas “expressões de desobediência civil frente à autêntica violência cívica de que se consideram vítimas os manifestantes.”

O movimento contra o fechamento de escolas e contra toda essa bagunça que o Governo está fazendo nas escolas estaduais. Nesta sexta-feira, 27/11, a partir das 14 horas, estaremos no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista, para denunciar e dizer um basta a tanta prepotência e autoritarismo."
Maria Izabel Azevedo Noronha Bebel

Como interpretar um texto Técnicas podem ajudar candidato a ter um bom desempenho na prova de concurso.




O hábito da leitura é fundamental durante a preparação para qualquer concurso público. Mas para uma disciplina específica é ponto chave para que os candidatos consigam o maior número de acertos.


A interpretação de texto é o coringa que pode decidir uma vaga porque tem grande peso nas provas. E, se o candidato vai bem na maioria das disciplinas e mal em interpretação, dependendo do concurso, ele é desclassificado.

“Não existe texto difícil, existe texto mal interpretado”, define Cláudia Beltrão, professora de português do curso preparatório de São Paulo Central de Concursos.
Segundo ela, apesar de muitos textos serem extraídos de jornais e revistas, no exame, o candidato, por mais que esteja habituado a ler artigos e reportagens, se sente pressionado para acertar a questão e acaba criando uma barreira que o impede de ver o texto como algo comum. Por isso, muitos ficam "apavorados" na hora da prova.

“O texto é como uma colcha de retalhos. Por isso, o candidato deve dividi-lo em partes, ver as idéias mais importantes em cada uma e enxergar a coerência entre elas”, diz Cláudia.

Outra técnica que ajuda, de acordo com a professora, é procurar dentro do texto as respostas para as expressões "o que", "quem", "quando", "onde", "por que", "como", "para que", "para quem", entre outras. “Essa busca por respostas é uma forma de o candidato conversar com o texto e deixar a leitura mais clara”.

  • Errando é que se aprende
No concurso, segundo Cláudia, o candidato muitas vezes não consegue enxergar que na alternativa correta está escrito de forma diferente o mesmo conteúdo do texto.

“Isso é decorrência da falta de hábito de leitura. Por isso, é fundamental que o candidato faça exercícios de interpretação todos os dias durante o estudo. Só errando é que ele vai aprender”.

O treino, diz a professora, pode ser feito com livros e apostilas ou com provas anteriores, de preferência da mesma organizadora responsável pelo concurso que o candidato irá prestar.


A professora de português diz que o candidato deve ficar atento ao enunciado das questões e à forma como devem ser respondidas. As questões de interpretação são de múltipla escolha ou de certo e errado. E no enunciado a organizadora pode pedir que seja assinalada a alternativa incorreta. “O candidato condicionado a procurar sempre a resposta certa acaba errando”, adverte.


Cláudia recomenda ainda que os candidatos leiam as questões antes do texto. “Assim, ele define uma linha de raciocínio e, à medida que lê o texto, já busca as respostas”.


“Os organizadores sabem que interpretação de texto é o ponto fraco de muitos candidatos. Por isso, quanto mais treino, mais 'maldoso' o candidato fica”, diz.


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É muito comum, entre os vestibulandos ou candidatos a um cargo público, a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a tais concursos.

Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos.

TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).

CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

INTERTEXTO -  comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO -  o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua idéia principal. A partir daí, localizam-se as idéias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
  
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
  
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
  
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.
  
3. COMENTAR - é relacionar  o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.   
  
4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.

5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras, mantendo seu sentido original.

Para interpretar de forma adequada, dependendo do texto, fazem-se necessários:

Fazem-se necessários: 
  
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
  
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;

c) Capacidade de observação e de síntese; 
  
d) Capacidade de raciocínio.


INTERPRETAR   x   COMPREENDER  
INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA
• Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
TIPOS DE ENUNCIADOS 
• Através do texto, INFERE-SE que...
• É possível DEDUZIR que...
• O autor permite CONCLUIR que...
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que...
• Intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
- TIPOS DE ENUNCIADOS:
• O texto DIZ que...
• É SUGERIDO pelo autor que...
• De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação...
• O narrador AFIRMA...
  
ERROS DE INTERPRETAÇÃO
 
a) Extrapolação ("viagem"): Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado idéias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
  
b) Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de idéias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. 
  
c) Contradição: Não raro, o texto apresenta  idéias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas  e, conseqüentemente, errando a questão.

Dicas para interpretação de texto:

01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;

02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 
(Procure, através do contexto, entender o sentido da palavra)

03. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;

04. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;

05. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;

06. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;

07. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;

08. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;

09. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;

10. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;

11. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;

12. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;

13. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;

14. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;

15. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;


________________. Como ler e entender bem um texto.  Manual de Estudos: curso oficial. Juiz de Fora: Grafcom, 2011, 159 p. 
CAVALLINI, Marta. Como vencer o ''pânico'' da interpretação de textos.  G1. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL159739-9654,00.html. Acesso em: 09/11/2012.